domingo, 20 de janeiro de 2013

Pedal Rio Preto - Guapiaçu. Marlon Murari deu o troco na gente.

Amigos do Pedal,

Ontem à tarde, sábado dia 19/01, fomos para Rio Preto retribuir a visita do Marlon Murari. Como sabem ele é irmão do nosso Murari e organizou em pedal para nós e devolveu o pedal que fizemos pra ele com muita areia.
Marlon, não precisava de todo esse barro, né?
Fomos eu, Chiquinho, Irineu e o Marco Murari. O Vitão estava animado com o evento, mas visitas familiares o prenderam em casa. Mas na próxima...
O Marco já estava em Rio Preto e o restante do grupo foi comigo no início da tarde. A chuva forte deu as caras na região de Uchôa, mas imaginávamos ser pancadas isoladas de verão.
Descarregamos as bikes na casa do Marlon e outros cinco bikers juntaram-se a nós para o pedal.
E a chuva caiu pouco antes de sairmos. E assim continuou por muito tempo.
Após 6 Km de asfalto contornando os grandes condomínios ao sul de Rio Preto, entramos na terra. Inicialmente seca a terra foi ganhando água e trechos muito molhados formaram-se. Pensei que seria um pedal mais lento devido ao barro, mas enganei-me. O terra de Rio Preto é muito silicosa comparada ao terreno argiloso de Catanduva. Isso significa que em Rio Preto o barro não cola nos pneus e o pedal flui normalmente. A velocidade média foi quase 21 Km/h.
Passamos por um cruzamento de estradas de terra que marcaria a "volta por Guapiaçu". A quantidade de "trabalhos umbandas" é marcante nesta encruzilhada. Pedimos "licença" e seguimos até Guapiaçu.
O trecho foi veloz e todos chegaram muito bem. Exceto um colega de Rio Preto que não acompanhou o grupo e desgarrou-se.
Fizemos fotos na Igreja Matriz e enchemos as caramanholas de água. Seguimos nosso caminho guiados pelo Ricardo, cirurgião plático e ciclista, que pedala uma Scott carbono 29" muito leve e bem equipada.
Depois de um trecho de asfalto em longa ascensão pegamos uma estrada de terra que nos levou a um espetacular trecho de mata preservada e uma plantação de eucaliptos em plena colheita. Os galhos retirados das árvores colhida criou obstáculos diferentes.
E tome pedal...
Numa granja à beira do caminho, encontramos o melhor ponto de água que já vi. Água gelada em grande quantidade e à vontade. Um verdadeiro oásis.
A turma continuava animada e não facilitou para o caçula Murari, que bravamente acompanhava o grupo mais experiente e treinado. Meio esguelado e sem folego, mas não desistiu e manteve o ritmo.
Como diz o ditado, "Beija-flor que anda com João de Barro vira servente de pedreiro!"
E a chuva, que havia dado uma trégua, voltou a molhar a galera pouco antes de retornarmos ao Cruzeiro pelo lado oposto e reagrupamos o pessoal. Seguimos para Rio Preto elo mesmo caminho da ida passando por uma fazenda com lagos dos dois lados da estrada.
Neste momento o gás do nosso anfitrião, Murarinho, estava no fim e ficou um pouco para trás. Logicamente o mano véio, Murarommm, acompanhou-o. E como "companheiro é companheiro e ..." eu fiquei tbm para acompanha-los. Não sem antes liberar o Irineu e o Chiquinho para fazer as honras Catanduvenses láááá na frente.
O pessoal pedalou muito bem, dado a adversidade do clima e a dificuldade do terreno molhado e bem acidentado. Ótimo treino! valeu mesmo!!
Destaque especial para o Sr. Reinaldo 61, pai do Ricardo, que mostrou uma vitalidade incrível e manteve-se o tempo todo no mesmo ritmo dos mais jovens. Pedalando a nova Caloi Cabon equipada com Sram X0 (linda e equipada bike) não deu moleza pra gente. Parabéns! Quando eu crescer quero ser igual ao senhor, Seu Reinaldo! Hahaha...
Detalhe à parte, a Caloi montou uma bike de ponta e muito bem equipada. Foi muito bom conhece-la pessoalmente e ver que a nossa Gigante das bicicletas despertou!
Depois de nos reagruparmos fomos direto para o centrinho comercial entre os Dahmas para comemorar um longo pedal na chuva e barro sem acidentes ou incidentes.
Nenhum defeito mecânico ou furo nos pneus. Um pedal realmente abençoado por Deus e bonito por natureza. Que beleza...
Os grupos separaram-se o fomos para a casa do Marlon. Lavamos as bikes e aperitivamos muito, pois a fome estava grande. Despedimo-nos do nosso anfitrião e sua família e marcamos outro pedal num clima seco para aproveitarmos ao máximo as boas trilhas de Rio Preto.
Obrigado, Marlon e Marcela pela recepção. Voltaremos em breve.
ABS. BRAZ.

4 comentários:

Irineu disse...

Obrigado aos irmãos Murari, Braz por ter convidado e a todo pessoal de Rio Preto pela recepção e pelo pedal que nos proporcionaram.
Braz a bike do Ricardo é uma aro 29 de 8,200 kgs. Bem agora espero que todo aquele pessoal venha fazer um pedal conosco. Abs. Irineu.

Braz disse...

Vlw, Ziri. Não sei porque digitei 26"...
Pedalei com ele lado a lado e sabia ser 29".
To ficando velho. Hahaha ...
O lapso já esta corrigido.

Anônimo disse...

Braz...Irineu...Chico...Marlon e demais amigos de RP. Há tmpos tento trazer o Marlon oara o mundo das bikes e agora parece que o bichi tomou gosto. Gostei muiti do pedal e princioalmente dis companheiros. Marlon...se vc continuar treinando vai ser dificil te acompanhar. Braz...postagem impecável. Obrigado . Murarão.

Marlon Murari disse...

Fala pessoal! Nem preciso dizer que gostei demais da visita e do pedal que fizemos. Ninguém aliviou para ninguém, nem a chuva. Certamente essa parceria Rio Preto/Catanduva não parará por aqui e vamos expandir nossos pedais por outros locais. Vou aperfeiçoar um pouco os meus equipamentos para ver se consigo chegar mais perto do pelotão de frente. kkkk Valeu mesmo. Abç. Marlon