domingo, 6 de maio de 2012

Vila Roberto com Serrinha de Sta Adélia - "Mais uma prova que o Capacete pode salvar seus próximos pedais"

Salve Bikers,

Após um pequeno jejum sem novas postagens devido a frente fria que prejudicou nossos pedais, publico uma aventura acidentada. Mas com final feliz.
Ontem, dia 05/05/2012, convidei vários ciclistas para fazer Vila Roberto e voltarmos por Sta Adélia pela Serrinha. Saímos eu (Braz), Murari e o Zé Augusto pouco depois das 07:30h e fomos para Roberto saindo pelo Km 07. A maioria do pessoal fez Marapuama no período da tarde.
Logo na saída do Condomínio Luminar uma cadelinha preta nos acompanhou. Tentamos afugentar mas a danada não parava de nos perseguir. Chegando no Km 7 ela mantinha-se sempre ao nosso lado. Resolvemos pedalar e esquecer dela.
O caminho está com muita areia, mas chegamos rapidinho em Vila Robeto. E adivinhem? A cachorrinha também.
Após uma rápida parada para um lanche e hidratação (nossa e da cachorra) seguimos para Sta Adélia. Agora com piso bem socado e rápido. Esse trecho é famoso por suas longas subidas e descidas alucinantes. Passamos direto pela paineira que marca a saída (à esquerda) para a Faz. Experimental.
E a cachorra? Na nossa cola...
Chegando no trevo de Sta Adélia seguimos pela Rodovia Washington Luiz até a saída para a Serrinha. O Zé Augusto e o Murari despinguelaram até a mina d'água e eu fui acompanhando a cadelinha. Fiquei com dó dela e receio que fosse atropelada na rodovia.
O caminho da Serrinha é ótimo. Muito arborizado, muita subida e uma capelinha para Nossa Senhora Aparecida muito bem cuidada. Saindo da Capela encaramos a mais íngrime subida deste percurso para logo depois descer prá valer até o vale do Rio São Domingos logo após sua nascente.
"Aí o pedal tomou outro rumo".
Na última descida antes do Rio São Domingos com nós três bem separados um do outro, o Zé Augusto entrou num grande facão de areia, percorreu 24m em cima dele tentando controlar a bike e CAIU. O guidão girou bruscamente travando e capotando a bike. O Zé foi arremessado de costas no chão, não sem antes bater fortemente a cabeça. Seu capacete quebrou e absorveu quase todo o impacto.
Enquanto aguardávamos meu pai (Braz Pai) nos resgatar o Zé foi recuperando a memória e as dores foram aumentando. Doia muito as costas do lado esquerdo, mas não apresentava sinais mais graves.
No Auto Posto Central em frente a Prefeitura de Sta Adélia, nos reunimos com a esposa do Murari (Rita) e fomos todos para Catanduva.
Depois de atendido no Hospital São Domingos_UNIMED e diagnosticado fratura de 3 costelas, levamos o Zé Augusto para casa e comemoramos o quanto os equipamentos de segurança nos protegem.
Essa é mais uma história de acidente no MTB que podeira ter terminado de maneira trágica. A energia que quebrou o capacete do Zé Augusto teria atingido diretamente seu crânio e não estaríamos aqui enaltecendo o ótimo trabalho deste equipamento (obrigatório nas competições).




USEM O CAPACETE MESMO EM 

PASSEIOS. ELE PODE SALVAR SUA VIDA

 E SEUS PRÓXIMOS PEDAIS.

10 comentários:

Irineu disse...

E ainda tem gente inclusive experiente andando sem capacete e sem luva, é uma grande insanidade. Zé desejo que vc se recupere rápido para estar junto de nós fazendo grandes pedais. Abs. Irineu.

Irineu disse...

E as fotos no Hospital, não tem ? rsrsrsrs...

José Augusto disse...

Ai galera....eu no chão outra vez...!
Realmente o capacete evitou a pancada na cabeça....
Pena que não tem um capacete para costelas....pois estar no chão desorientado precisando de ar e por algum tempo com uma dificuldade enorme de respirar....sobram as lições:

• Como não controlamos a hora em que um acidente possa ocorrer é sempre bom estar protegido.
• Nunca andar sozinho, só eu sei o quanto foi importante a ajuda do Braz, Murari na hora do acidente, e o resgate feito pelo Sr. Braz (Pai) e a Rita (esposa do Murari).
• Redobrar a atenção quando estivermos com uma velocidade maior, pois um vacilo e thibum...

Mas em fim....registro aqui mais uma vez meu profundo agradecimento aos amigos que me socorreram, Braz, Murari, Rita e o Sr. Braz...e...deixa eu curtir minhas dores...alguém ai já quebrou costelas....?.....respirar dói...comer dói...em pé dói...sentado dói...deitado então...ou seja...até dormindo dói...!

José Augusto

Braz disse...

Zé, sou obrigado a comentar que vc eh impar.
O comentário acima começa serio e termina com um ótimo senso de humor.
Desejo que melhore MUITO rapidamente. Vc fará falta nos próximos pedais.

Fernando C. de Amo disse...

Passei sozinho pela Vila Roberto domingo de manhã, umas 7:30, na volta vi rastros de duas bikes, acho que foram vocês.

Zé, já trinquei uma costela, dor horrível, é como você disse tudo dói, nem pense em espirrar porque dói demais.

Estimo melhoras!

abraço

Fernando

Fernando C. de Amo disse...

Ah, minha miniatura de foto aí é antiga é da época que achava que capacete não era necessário...

Dú Romero disse...

Noooossaaa, Zé, pro chão de novo, amigão? Caraaaammba! Você precisa ficar longe dos cachorros quando pedala, heim?...rss, "estagiário"!!!!..hahaha!!!

Brincadeirinha, Zé!
Tenho certeza que, como outras, você se recuperará rapidinhho, e estará em breve pedalando novamente!!! Otimas melhoras, amigão!

Se precisar de algo que posso ajudar me avise!

Abraço.

Dú Romero disse...

Braz, beleza? Olha, fiquei curioso: QUE FIM LEVOU O CÃOZINHO, DEPOIS DO TOMBO DO ZÉ???...rss

Muito interessante o fato!

Abraço.

Braz disse...

Dú, depois de chegarmos em Sta. Adelia e colocarmos as Bikes nos carros eu o Mura e a Rita procuramos a cadelinha. Nao a encontramos.
Certamente vai perseguir outras Bikes...
Mas se num desses pedais a encontrar vou traze-la para Catanduva. Ela eh especial!

Rodrigo disse...

Ô Zé!!!
Desse jeito você está tomando o lugar do Irineu!!! Rsrs.
Infelizmente é nessas horas que vemos o quanto é importante nos protegermos!
Zé, que você tenha uma excelente recuperação e que retorne logo aos pedais!
Abraços.