CATANDUVA – SANTA ADÉLIA-BOTELHO – CAMINHOS NOVOS

Por volta das 5:45h da manhã saímos da Padaria Santa Terezinha: Eu (Irineu), Renato (Pindorama), Romero (Ex São Carlense, agora Catanduvense) e o Vitor. Com a expectativa de dois caminhos novos.

Saimos pela estrada boiadeira, passando por Pindorama, seguindo pelo caminho como se fossemos para Ariranha. Seguimos reto até a Usina Colombo e, assim que passamos por ela, entramos em uma estrada para um viaduto desativado para os carros (como podemos ver na foto em anexo). Chegamos a Santa Adélia sem nos depararmos com aquele areial tremendo, como quando entramos pela Faz. Experimental.

Bem antes de chegarmos lá liguei para o PH (ciclista de Santa Adélia), que prontamente disse que iria conosco até Vila Botelho e daí para Taquara como planejado. Foi uma maravilha esse caminho, pois é um estradão e como havia chovido no dia anterior praticamente não tinha areia. Chegando em Botelho foi que a “porca torceu o rabo”. Conversando com pessoas dali disseram que não passaríamos pela estrada que liga até a Vila Taquara (Ururaí).

Bem, como nós da mountain bike gostamos de aventura, fomos verificar de perto o estado da estrada.

Chegando ao local vimos que realmente a coisa estava feia. Tentamos andar por uns 100 metros e chegamos à conclusão que alguns dos equipamentos das bikes poderiam ter problemas. Sendo assim voltamos para Vila Botelho e daí para Santa Adélia.

No caminho encontramos aquilo que poderíamos dizer que se estivéssemos no deserto, seria um verdadeiro oasis: um poço artesiano beirando a estrada. Foi aí que conseguimos tirar o peso de nossas bikes que estavam repletas de barro. E ainda dizem que não podemos jogar água nas bikes. Vejam no video o verdadeiro lava jatos que se transformou este poço e poderão comprovar o Vitão lavando sua preciosa bike.

Chegamos no alto da serra de Santa Adélia e o PH (valeu o esforço PH, até o próximo pedal) voltou para sua cidade, sendo que nós fomos em direção à vicinal para a fazenda experimental onde o esforço para passar nas baixadas de areião molhado era enorme (principalmente depois de + de 70 kms).

Chegamos a Pindorama e paramos na Padaria, uma vez que todos estavam famintos. Fizemos um verdadeiro lanche. Seguimos pela ciclovia para Catanduva.

Nos meus quase 3(três) anos de pedal posso dizer com toda certeza que esse foi um dos pedais mais prazerosos e também dos mais dificieis de fazer. Encontramos terreno seco, molhado, muita subida e descida, sol e até uma pequena chuva. Isso nos dá um prazer cada vez maior em sairmos de nossas rotinas do dia a dia e enfrentarmos esses desafios.

Aos que não foram (Alessandro, Braz, Chiquinho, Murari e demais), posso lhes dizer que perderam um pedal leve (rsrsrsrs).

Mas tem mais caminho novo por aí!! No próximo sábado ou domingo com certeza!!

Aos nossos amigos Romero e Renato, prometo que faremos um pedal mais light. Vocês foram muito valentes em nos acompanhar durante esses + de 90 kms. Em momento algum desistiram. Parabéns.

Abs. a todos os biker´s do PedalaCatanduva. IRINEU V8.