domingo, 21 de abril de 2013

Comemorando o Cinquentenário do nosso amigo Zé Augusto

Amigos do MTB,
O nosso amigo Zé Augusto completará dia 23/04 cinquenta anos de idade. Então começamos as festividades ciclísticas.
Ontem, Sábado (20/04), o presenteamos com um "pedalzinho" de 73 Km para Sta Adélia via Serrinha.
Curiosamente, no dia 05 de maio de 2012, o Zé sofreu um grave acidente na descida desta mesma serra. Pouco antes do Rio São domingos ele entrou num banco de areia e capotou. Fraturou 4 costelas e destruiu o capacete. Recuperou-se tão bem que em outubro fez o caminho da fé.
Então a comemoração de ontem foi dupla.

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Saímos  às 7:30h do condomínio Luminar Eu (Braz), Dú Romero, Mario Esteves e o aniversariante Zé Augusto. Passamos pelo Km 7 e fomos para Vila Roberto via Igrejinha. O caminho está ótimo, mas com os costumeiros areiões.
Em Vila Roberto fizemos um Pit Stop de 5 min e fomos para Sta Adélia.
Este é um trecho pesado, com muita areia nesta época do ano e com subidas longas e desgastantes. Mas o mais difícil foi acompanhar o ritmo do Dú Romero.
Chegando na rodovia Washington Luiz fizemos um rápida parada para um gelzinho e pílulas de sal, pois o sol estava forte e a transpiração enorme. Muito embora a temperatura amena desta época do ano ajude muito.
Agora é enfrentar a Serrinha de Sta Adélia.
Este é, para mim, um dos trechos mais bonitos da região. Possui muitas matas e túneis de árvores durante todo o percurso. São frequentes os encontros com nascentes de água pelas encostas da
Serra, que chegam a cruzar a estrada.
Há uma igrejinha dedicada a Nossa Senhora Aparecida, muito bem cuidada, que está localizada logo após uma sequencia de subidas fortes e que antecede a mais íngreme subida do caminho.
Para os devotos a parada é obrigatória. Para os não devotos, este é o
momento de recuperar as energias para a desafiadora rampa.
O Dú Romero foi à frente com a máquina fotográfica e registrou nossa subida.
Bom, muito bom!
Vencidos todos os curtos e íngremes aclives, que chegam a 16% de inclinação, vamos descer até o rio são Domingos. Este é o trecho do acidente há um ano...
Fui na frente é me posicionei para filmar o Zé  vencendo este trecho após um ano (vídeo está no final da postagem). Passou com louvor e , desta vez, com muito mais atenção e pneus com cravos direcionais na frente. Mas o areião
monstro estava lá, só esperando algum incauto.
Daí até Sta Adélia é pertinho, com duas "subidinhas" levinhas até a padaria.
Voltamos pelo famos deserto de 17 Km até Pindorama. Este trecho é caracterizado pela total ausência de árvores, cana por todos os lados e muita areia. Trecho difícil e percorrido com sol a pino. É muito desgastante atravessá-lo no verão, mas nesta época é mais tranquilo.
De Pindorama a Catanduva viemos pela estrada boidadeira e
chegamos às 11:30 h.
Foram 4 h de pedal com duas paradas rápidas de 5 min e uma mais longa na padoca de Sta Adélia.

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Zé Augusto, parabéns pelos 50 anos!
Fizemos média de 21 Km/h, um pelo outro, sendo a maior média do Dú Romero 22 Km/h.
Eu bem que tentei acompanha-lo, mas fechei com 21,1 Km/h. A velocidade nas subidas faz muita diferença...
Valeu muito este pedal. Fazia tempo que não fazia a Serrinha, que continua bem preservada.
Vale a pena.
Valeu Mario pela companhia. Eu devia ter dado uma dose completa do "Electro" (Na, K e Mg) mas só tinha uma dose e a dividi com vc. As câimbras quase te pegaram, né?




Hoje, domingo (21/04), eu terminei com o que sobrou das pernas do nosso Amigo Cinquentenário.
Ele queria mais um pedal de MTB e então fomos para Elisiário (escolha dele, bem claro!). Saímos via Luminar com vento contra e as pernas "sentidas" do pedal de ontem. Cortamos pelo meio dos canaviais para diminuir a pressão do vento. Até aí mel na chupeta.
Quando descemos o carvoeiro, percebemos que as máquinas das usinas estão passando para preparar as estradas pois a colheita da cana que já começou.
Aí a coisa ficou feia! Todo o caminho até Elisiário está com terra fofa, pedras revolvidas e expostas. Encontramos a famigerada motoniveladora na descida para a ponte de madeira. Foi um castigo, mas chegamos muito bem com 21,8 Km/h de média.
Voltamos por Caputira para evitar o caminho de terra fofa.
Melhorou? Claro que não! Os areiões estão enormes e longos. As curvas acumulam areia devido as curvas dos Bi-trens canavieiros e dos grandes tratores e suas carretas pesadas. E tudo isso subindo!
Ôôôô castigo!!
Não teve jeito! O pedal para Elisiário, que habitualmente é nosso dia-a-dia, estará muito difícil esta semana.
Arrisquem-se quem quiser e puder! Rsrsrs...
Ah! As fotos da minha bike são para mostrar como ficou o conjunto Mesa guidão Giant SLR que, demorou, mas consegui adquirir.

Até o próximo pedal. ABS, BRAZ.

domingo, 7 de abril de 2013

Treinamento INDOOR - Rolo de Ciclismo

Amigos das Bikes,

Hoje dediquei espaço a um tipo de pedal que poucos fazem: O Ciclismo Indoor.
A tempos eu venho buscando opções para pedalar quando estou com pouco tempo ou quando o clima não permite. Durarante o mês de março e começo de abril a chuva não deu trégua.
Eu usei o eficaz Trainer Giant Cyclotron Mag II por 2 anos, com ótimos resultados. É seguro, robusto e muito equilibrado. Mantém a bike fixa e o pedal é muito confortável. O apoio da roda dianteira nivela a bike de maneira muito adequada.

Como sempre estou estudando formas de melhorar o treinamento, pesquisei como pedalar  melhor e mais fisiologicamente dentro de casa.
Coincidentemente as revistas especializadas e o site da Cicloleiriense apresentaram reportagens sobre o treinamento indoor durante o inverno na europa.
Li uma avalanche de informações sobre os mais diversos sistemas, desde rolos simples até os poderosos ciclossimuladores que podem chegar a R$30.000,00.
Até a Folha de São Paulo (há duas semanas) dedicou 3 páginas sobre esse tema no caderno de tecnologia TEC.
Encomendei um novo Roller Treiner para suprir minha necessidade de manter os treinos diários, mesmo quando não posso acompanhar o dedicado colega Irineu. Rsrs...
Dentre os rolos da marca italiana Elite, que equipa várias equipes, escolhi o Roller treiner EliteV-Arion. É um rolo terrestre que apoia a bike em três cilindros termoplásticos fazendo a bike rodar sem estar fixa. As duas rodas giram e o pedalar é muito próximo do real. É preciso equilíbrio e atenção para a bike não sair dos rolos, mas não há perigo se a bike escorregar fora deles. Já aconteceu comigos e a bike para imediatamente após o contato com o solo. Basta ter aonde apoiar-se e a queda não acontece.
A velocidade de treino é muito superior ao pedalar nas ruas. Velocidades de 33 a 37 Km/h são muito confortáveis e contínuas, sem paradas. A reportagem da folha analisou vários Rolos de ciclismo e concluiu que 40 min no rolo equivalem a 2h de ciclismo de estrada.
Fiz um pequeno vídeo para mostrar com é pedalar num rolo onde a bike está "solta" simulando o pedal de estrada. Foi muito divertido filmar e editar.
Espero que gostem e sintam-se estimulados a treinar sob qualquer condição de clima, sem trânsito ou riscos de atropelamento.
Como o equipamento é leve e dobrável, pode acompanhar-nos nas viagens e permitir o treinamento com tempo disponível. Para mim será uma solução!
ABS. BRAZ.