Salve, amantes do ciclismo.
Há algum tempo atrás eu estava mexendo em fotos antigas com minha esposa Ana Lígia e encontramos essas preciosidades associadas ao cicloturismo.
O meu sogro, Sr. Francisco Germano Becker, estudou engenharia mecânica em Munique, capital da Bavária, região sul da Alemanha.
O que eu não sabia era que ele havia feito um "pedalzinho" de 1200 Km entre Munique e Genebra na Suiça em setembro de 1957.
Eu já o admirava por sua visão da vida, sua mente globalizada e o modo como conduz sua família e seus amigos. Agora tenho mais um motivo para aumentar essa admiração: o ciclismo.
Aos 23 anos de idade, em pleno vigor físico, Seu Chico Becker (como é mais conhecido) comprou uma bike usada por 5 marcos alemães e saiu para uma aventura que é para poucos. Não tenho idéia de quanto seria isso hoje, mas o suficiente para realizar um sonho.
Ouvindo a história sobre esse cicloturista da década de 60, percebi que a estrutura e a mentalidade Alemã sobre as bicicletas superam facilmente a Brasileira. Eu estou comparando a Alemanha na década de 1960 ao Brasil de 2010, claro. Se fossemos analisar a Alemanha, Suiça e Brasil atuais no que diz respeito ao ciclismo, seria uma corrida entre uma Ferrari F1 contra um Palio. Hahahaha...
Essas fotos e essa história foram um achado para mim, que adotei o ciclismo como esporte e modo de vida muito mais saudável.
Observem bem o estilo da bike, a vestimenta com gravata, os alforges e como ele fazia para dormir.
Segundo o Seu Chico, ele escolhia um lugar seguro ao lado de uma casa, pedia licença para montar seu acampamento e usar as dependências para seus cuidados pessoais. Muito legal os Alpes Suiços ao fundo.
Fez muitas amizades pelo caminho, certamente. Na foto ao lado está um ciloturista espanhol que encontrou às margens de um lago suiço.
A última imagem é de seu retorno a Munique na casa onde morava.
Meus amigos, espero que esta imagens fortaleçam a vontade de pedalar em todos vcs. Espero que todos nossos registros sejam estimulo para que as pessoas adotem um estilo de vida mais saudável e longevo.
Eu fiquei muito mais estimulado a continuar pedalando por aí afora. Agora minha esposa não pode falar que pedalo feito um doido por aí. Tenho companhia importante na família: o Patriarca era um cicloturista. Rsrs...
Tenho amigos que fizeram o caminho de Santiago, a travessia Áustria-Suiça-Alemanha, e muitos outros percursos longos e belos. Quero que imaginem como seria pedalar uma bike tão pesada com vestimentas absolutamente diferentes das nossas. Nem um pouco "técnicas".
Deixei para mencionar por último um detalhe nas fotos. A bike tinha uma haste com a bandeira do Brasil e foi levada por todo este percurso.
Imaginem este pedal... Imaginem...
ABS. BRAZ.